A seguir são comentadas as questões para as quais foram recebidas mais dúvidas quando disponibilizadas para os usuários Controllab
Pergunta 2: A resposta é a opção 4. Estruturas vegetativas (hifas). As colônias dos fungos são descritas como estruturas vegetativas porque são compostas de células envolvidas no catabolismo e no crescimento.
Fungos filamentosos e fungos carnosos. O talo (corpo) de um fungo filamentoso ou de um fungo carnoso consiste em filamentos longos de células conectadas; esses filamentos são denominados hifas, que podem crescer até imensas proporções. As hifas de um único fungo em Oregon, nos Estados Unidos, se estendem por 5,6 quilômetros. (Livro de Microbiologia. Tortora, Gerard J.)
Pergunta 7: A resposta é a opção 1. Micoses sistêmicas são infecções fúngicas profundas no interior do corpo. Não são restritas a nenhuma região particular, mas podem afetar vários tecidos e órgãos. As micoses sistêmicas normalmente são causadas por fungos que vivem no solo. A inalação dos esporos é a rota da transmissão; essas infecções em geral se iniciam nos pulmões e se difundem para outros tecidos do corpo. Elas não são contagiosas entre animais e humanos ou entre indivíduos, podendo os pacientes portadores de micoses sistêmicas serem tratados em enfermaria comum, não necessitando de isolamento.
Pergunta 8: A resposta é a opção 2. Micoses subcutâneas são infecções fúngicas localizadas abaixo da pele causadas por fungos saprofíticos que vivem no solo e na vegetação. A esporotricose é uma infecção subcutânea adquirida por jardineiros e fazendeiros. A infecção ocorre por implantação direta dos esporos ou de fragmentos de micélio em uma perfuração na pele.
Pergunta 9: A resposta é a opção 1. Os fungos que causam as micoses superficiais estão localizadas ao longo dos fios de cabelos e em células epidérmicas superficiais. Essas infecções são prevalentes em climas tropicais. Não provocam mícides e sintomas (prurido, dor etc).
Pergunta 15: A resposta é a opção 4. Fungos Dimórficos. Alguns fungos, mais notadamente as espécies patogênicas, exibem dimorfismo – duas formas de crescimento. Tais fungos podem crescer tanto na forma de fungos filamentosos quanto na forma de levedura. A forma de fungo filamentoso produz hifas aéreas e vegetativas; a forma de levedura se reproduz por brotamento. O dimorfismo nos fungos patogênicos é dependente de temperatura: a 37ºC, o fungo apresenta forma de levedura; a 25ºC, de fungo filamentoso (fig. 01). Contudo, o aparecimento de dimorfismo no fungo Mucor indicus (não patogênico – fig. 02) depende da concentração de CO2. Na superfície do ágar, Mucor apresenta um crescimento leveduriforme, porem no interior do meio o crescimento é filamentoso.
Gabarito
Pergunta 1 – Opção 1
Pergunta 2 – Opção 4
Pergunta 3 – Opção 2
Pergunta 4 – Opção 2
Pergunta 5 – Opção 2
Pergunta 6 – Opção 2
Pergunta 7 – Opção 1
Pergunta 8 – Opção 2
Pergunta 9 – Opção 1
Pergunta 10 – Opção 2
Pergunta 11 – Opção 3
Pergunta 12 – Opção 3
Pergunta 13 – Opção 4
Pergunta 14 – Opção 3
Pergunta 15 – Opção 4
Elaborador: Jeferson Carvalhaes de Oliveira. Médico da Prefeitura do RJ, Professor Associado da UFF. Professor dos cursos de especialização em dermatologia da Souza Marques (RJ) e Volta Redonda (RJ). Membro da Sociedade Brasileira de Micologia.
Referências Bibliográficas:
Lacaz, CS. et al. Guia de Identificação Fungos, Actinomicetos e Algas. São Paulo: Savier1998.
Lacaz, CS. et al. Tratado de Micologia Médica. São Paulo: Savier, 2002.
Murray PR, Rosenthal KS, Pfaller MA: Microbiologia Médica. Rio de Janeiro: Elsevier, Ed 5, 2006.
Sidrim JJC, Rocha MFG: Micologia Médica à luz de autores contemporâneos.Guanabara Koogan, 2004.
Tortora G.J., Funke B.R., Case C.L. Microbiologia. Artmed Editora, 2005.