Questionário

EDIÇÃO 235 – GABARITO

CONCEITOS BÁSICOS EM BIOMARCADORES INFLAMATÓRIOS

Comentários Adicionais

Questão 01: A resposta é a opção 3. A maioria dos biomarcadores inflamatórios é inespecífica, alterando-se em diversas condições fisiológicas e nosológicas.

Questão 02: A resposta é a opção 3. Biomarcadores positivos são aqueles cuja concentração sérica aumenta durante um processo Inflamatório, pois nem todos os biomarcadores estão disponíveis para quantificação laboratorial rotineira.

Questão 03: A resposta é a opção 4. A albumina é um biomarcador negativo, pois em processos inflamatórios têm sua produção reduzida.

Questão 04: A resposta é a opção 2. Apesar de a albumina ser um biomarcador negativo, sua redução não é usualmente utilizada no acompanhamento de processos inflamatórios e, diferentemente do que sugere a questão, pode acontecer em diversas condições, como desnutrição, hepatopatias graves, condições fisiológicas, etc.

Questão 05: A resposta é a opção 1. A opção 2 está incorreta pois os biomarcadores podem ser utilizados para acompanhamento de diversas condições, não apenas reumáticas; os biomarcadores apresentam comportamento biológico distinto, o que confere diferentes vantagens e desvantagens a diferentes marcadores, o que invalida a opção 3; e a opção 4 está incorreta pois nem todos os marcadores podem ser dosados laboratorialmente em virtude, entre outras coisas, de seu custo, características biológicas e falta de evidências clínicas que respaldem sua utilidade clínica.

Questão 06: A resposta é a opção 3. As demais estão incorretas uma vez que a eletroforese baseia-se na estrutura, tamanho e também carga das proteínas, na precipitação a albumina é quem permanece em solução e a velocidade de hemossedimentação não é determinada por HPLC.

Questão 08: A resposta é a opção 2. Todas as alternativas estão incorretas, exceto a que comenta que a albumina poderá estar reduzida em processos inflamatórios crônicos.

Questão 09: A resposta é a opção 2. A velocidade de hemossedimentação representa um aumento indireto de alguns marcadores que isolam as hemácias e impedem que umas sejam repelidas pelas outras, determinando maior empilhamento.

Questão 10: A resposta é a opção 4. O conceito descrito na questão é o da velocidade de hemossedimentação e não da proteína C reativa.

Questão 11: A resposta é a opção 2. A opção 1 está incorreta pois há evidências que corroboram o papel da PCR ultrassensível como preditor de risco cardiovascular; a opção 3 está incorreta pois apenas os métodos ultrassensíveis discriminam os valores entre as faixas utilizadas para classificação de risco; as interpretações na alternativa 4 estão invertidas.

Questão 12: A resposta é a opção 3. Os melhores marcadores para o acompanhamento da atividade renal lúpica são o Ca e o anti-dsDNA. As demais estão corretas.

Questão 13: A resposta é a opção 3. A cistatina é um marcador de lesão renal e não cardíaca.

Questão 14: A resposta é a opção 4. A alfafetoproteína é um biomarcador negativo; os melhores biomarcadores para avaliar atividade de doença renal lúpica são C3 e anti-DNA; a PCR ultrassensível pode ser utilizada para predizer risco cardiovascular e PCR e VHS fazem parte do questionário DAS28 (Disease Activity Score) para determinação da atividade de doença reumática.

Questão 15: A resposta é a opção 3.As condições listadas cursam com falsa redução do VHS e não aumento.

Gabarito

Pergunta 1 – Opção 3
Pergunta 2 – Opção 3
Pergunta 3 – Opção 4
Pergunta 4 – Opção 2
Pergunta 5 – Opção 1
Pergunta 6 – Opção 3
Pergunta 7 – Opção 1
Pergunta 8 – Opção 2
Pergunta 9 – Opção 2
Pergunta 10 – Opção 4
Pergunta 11 – Opção 2
Pergunta 12 – Opção 3
Pergunta 13 – Opção 3
Pergunta 14 – Opção 4
Pergunta 15 – Opção 3

Elaborador:

Lais Pinto de Almeida. Médica especialista em Patologista Clínica/ Medicina Laboratorial pela SBPC/ML. Coordenadora médica da unidade laboratorial do Hospital Municipal Dr. Moyses Deutsch, uma unidade do Departamento de Patologia Clínica do Hospital Israelita Albert Einstein. Médica patologista clínica do Laboratório de Biologia Molecular da Divisão de Laboratório Central, do Hospital das Clínicas – FMUSP.

Referências Bibliográficas:

McPHERSON, RA. Specific Proteins. In: McPHERSON, RA; PINCUS MR. Henry´s Clinical Diagnosis and Management by Laboratory Methods. 22 ed. Philadelphia, 2011. Cap 19; p. 231 – 44.
Rosa Neto, NS; Carvalho, JF. O uso de provas de atividade inflamatória em reumatologia. Revista Brasileira de Reumatologia 2009;49(4):413-30.

 

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