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Thermo Fisher Scientific anuncia apoio exclusivo ao Projeto Tarsila

Estudo 100% brasileiro é uma iniciativa inédita na Oncologia de Precisão do país e tem como objetivo avaliar e divulgar a qualidade dos testes moleculares nacionais

Com o objetivo de fortalecer a base tecnológica nacional, que oferece testes genéticos do câncer, a Thermo Fisher Scientific está patrocinando um estudo inédito entre os principais laboratórios de análise genética do Brasil. Trata-se do Projeto Tarsila, um estudo 100% brasileiro, comparativo e multicêntrico com os principais centros de medicina genômica do país, envolvidos com caracterização do perfil molecular do câncer de pulmão.

A iniciativa inédita, que teve lançamento nos dias 19 e 20 de outubro – “Projeto Tarsila: o estado da arte da oncologia de precisão no Brasil”- desenvolveu um estudo científico na forma de um Ring Study. Somando esforços, o A.C. Camargo Cancer Center, o grupo Fleury Genômica, o laboratório GeneOne do grupo DASA, a Progenética do grupo Hermes-Pardini, o Hospital de Amor, o Laboratório Personal e o Hospital de Clínicas de Porto Alegre,desempenharam a pesquisa científica que analisou amostras parafinadas de câncer de pulmão de forma simultânea e comparativa por meio da tecnologia de escolha de cada um dos laboratórios.

“Como resultado esperado pretende-se aferir a robustez da tecnologia Oncomine utilizada no Brasil para detecção de alterações moleculares em câncer de pulmão e avaliar a consistência dos resultados entre os laboratórios participantes do projeto. Ao final do estudo, as conclusões serão publicadas em um evento científico virtual e totalmente gratuito, onde haverá oportunidade para um debate aberto acerca do estado da arte dos testes moleculares brasileiros para oncologia de precisão”, explica Rodrigo Benevides, Líder da Divisão de Sequenciamento Clínico de Nova Geração para América Latina.

Metodologia e principais desafios

Os testes moleculares – criados e validados por cada um dos laboratórios – que possibilitam a caracterização do perfil tumoral são fundamentais para melhor guiar decisões terapêuticas na prática clínica, pois algumas alterações identificadas podem indicar sensibilidade ou resistência a terapias denominadas dirigidas ou terapias-alvo. Para que sejam efetivos, no entanto, os testes possuem pré-requisitos técnicos, como a quantidade mínima necessária de material biológico, uma vez que o material em questão é o próprio tumor e, particularmente para câncer de pulmão, frequentemente o material é escasso.

Embora os testes moleculares estejam disponíveis em vários laboratórios do país, o envio de amostras de pacientes para serem analisadas no exterior também tem sido prática recorrente no Brasil. Sob o paradigma atual dos testes, levam-se algumas semanas para obter resultados de testes moleculares quando as amostras de tumor são enviadas a laboratórios do exterior. Em virtude da urgência, é comum que se adotem medidas clínicas sem que se leve em conta o resultado do perfil molecular do tumor, fazendo com que pacientes em estágio avançado da doença, sejam alocados em algum tipo de tratamento. O problema é que tal decisão baseia-se, muitas vezes, em informações limitadas, portanto é comum que o tratamento tenha de ser revisado após o teste molecular.

Além do tempo, outra grande limitação do envio de biópsias tumorais para o exterior consiste no requerimento de grande quantidade de material biológico para o processamento da amostra. Alguns especialistas indicam que este fator acaba sendo um grande limitador para um fluxo de análise em larga escala, uma vez que em grande parte dos casos a amostra sequer chega a ser analisada por não atingir os requerimentos técnicos mínimos exigidos, algo que não ocorre nos laboratórios brasileiros envolvidos no Projeto Tarsila, cuja metodologia NGS difere dos laboratórios para os quais as amostras são comumente enviadas.

Para saber mais sobre o Projeto Tarsila Projeto Tarsila Thermo Fisher Scientific

Fonte: assessoria de imprensa Thermo Fisher Scientific

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