Quando olhamos para o passado, percebemos quão recente são as políticas voltadas para a saúde da mulher no Brasil.
O primeiro Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher surgiu em 1983 com foco na maternidade. O acesso à saúde universal iniciou apenas em 1988 com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS).
Em 2004 o novo Plano de Atenção Integral à Saúde da Mulher ampliou o cuidado às mulheres para além do atendimento materno, como o cuidado com a prevenção ao câncer e infecções sexualmente transmissíveis.
Em 2011 houve avanços importantes na saúde pública, com a criação da Política Nacional de Atenção Básica que estabeleceu o programa Saúde da Família e o programa de agentes comunitários de saúde. Neste ano também iniciou um plano de qualificação obstétrica e pré-natal, chamado a Rede Cegonha, com o objetivo de reduzir a mortalidade materna e infantil até os 2 anos. Também em 2011 foi aprovada a portaria 2036, que foi a Política Nacional de Saúde Integral a lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.
Ou seja, faz menos de uma década que o Sistema Único de Saúde tem programas efetivos de amparo à saúde da mulher de forma integral, não apenas com foco na maternidade.
O que pode melhorar ainda?
Atualmente a mulher brasileira já tem programas e protocolos de saúde pública que abrangem temas como o pré-natal, puerpério, planejamento reprodutivo. Contudo, ainda há muito que ser feito nas questões relacionadas à violência doméstica e sexual, além da prevenção e tratamento dos cânceres que mais acometem a população feminina.
Para se ter uma ideia, a estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA) para o número de mulheres com câncer de mama no Brasil subiu de 59 mil casos em 2019 para 66 mil casos em 2020.
Isso mostra que mais mulheres estão ficando doentes e que há a necessidade de realizar programas de prevenção e diagnóstico precoce de doenças graves, sejam estas de origem oncótica ou infecciosa, como é o caso das infecções sexualmente transmissíveis (IST).
Evolução em diagnóstico pela saúde da mulher
Quando o paciente descobre uma doença ainda em seu estágio inicial, tem mais chances de obter sucesso no tratamento. Por exemplo, ao detectar precocemente o HPV evita que a infecção evolua para o câncer de colo de útero.
Em 2020 houve mais de 16 mil novos casos de câncer de colo de útero no Brasil, segundo o INCA. É possível diminuir esta estatística com a realização periódica de exames para detecção do HPV.
O exame preventivo do colo do útero, conhecido como Papanicolau, ainda é um exame importante para a prevenção do câncer cervical. A mortalidade por câncer cervical reduziu mais de 50% desde a introdução do Papanicolau.
Contudo, já existem outros métodos para o rastreamento do câncer uterino com desempenho mais rápido e eficaz, como o diagnóstico molecular. Esta metodologia detecta a infecção por meio do material genético do HPV, assim, consegue identificar precocemente a evolução para evitar o câncer cervical.
Assim, permite ao paciente o acompanhamento clínico adequando e em menor intervalo de tempo, para os casos em que o risco é maior.
Existem testes regulamentados de biologia molecular para a detecção simultânea e genotipagem de mais de 30 tipos diferentes HPV. Conheça o teste da Mobius Life Science, que tem produção nacional.
Diagnóstico molecular e outras aplicações
O diagnóstico molecular representa uma grande evolução na área de diagnósticos, pois este permite a detecção simultânea de diversos microrganismos diferentes, dentre eles vírus, bactérias e protozoários, que estão relacionados a várias doenças infeciosas importantes, que causam infertilidade, parto prematuro, malformação fetal e lesões que se não tratadas levam ao desenvolvimento do câncer. Nesse caso, o diagnóstico é rápido, preciso e específico e pode ser realizado com apenas uma única amostra coletada da paciente.
Também é possível rastrear mutações genéticas relacionadas à trombofilia, distúrbio da cascata de coagulação que causa infertilidade, abortos recorrentes, trombose e doenças cardiovasculares.
Jornada da Saúde da Mulher
Neste mês de atenção à saúde da mulher trouxemos para você uma jornada de conhecimento que abordará como o uso da biologia molecular traz evolução no diagnóstico com o método rápido e 100% preciso. Dessa forma, proporciona o tratamento assertivo da saúde da mulher, tanto no tocante aos seus cuidados como também em seu planejamento sexual e familiar.
Garanta sua vaga nestes importantes eventos:
SEMINÁRIO 1
>> Diagnóstico molecular para a saúde da mulher: tudo o que você precisa saber
Dia 23/10, sexta-feira, 19h.
Convidada: Dra Carolina Curci
Médica ginecologista e obstetra. Fundadora da Clínica Curci, especializada em ginecologia e atendimento humanizado desde o pré-natal.
SEMINÁRIO 2
>> INFERTILIDADE: Como o Diagnóstico molecular pode trazer respostas
Dia 29/10, quinta-feira, 19h.
Convidada: Ivana Hauer
Doutoranda em Ciência da Saúde pela PUC – Especialista em Imunologia e Genética – Sócia Diretora do Laboratório de Fertilização in vitro da Clínica Fertway.
A participação nos dois seminários garante uma CERTIFICAÇÃO de 4 horas.