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Abbott : O papel da tecnologia no cuidado cardiovascular

A geografia pode moldar a forma como os pacientes e provedores de saúde veem o futuro?

Para obter uma visão global sobre como os tratamentos vasculares (doença arterial coronariana e doença arterial periférica) poderiam se beneficiar dos avanços tecnológicos e, ao mesmo tempo ter uma melhor visão dos dados, a Abbott pesquisou 1.432 pacientes, médicos e administradores de saúde entre dezembro de 2019 e janeiro de 2020. Os respondentes da pesquisa online representam nove países: Estados Unidos, Reino Unido, China, Japão, França, Alemanha, Índia, Itália e Brasil.

Embora muitas respostas de nossos pacientes, médicos e administradores pesquisados ecoem semelhantes sobre alguns temas, outras variam amplamente conforme a região geográfica. Nesta análise, citarei as principais semelhanças e diferenças sobre como os entrevistados de diferentes países veem o potencial impacto da tecnologia e dos dados em todo o processo de atendimento.
No geral, enquanto pacientes, médicos e administradores expressaram uma ampla gama de opiniões sobre o potencial impacto da tecnologia no cuidado vascular, todos os nossos entrevistados, independentemente do local, reconheceram a importância de aplicar insights de dados para “ter uma visão ampla do paciente”, além da intervenção. Resultados aprimorados, custos reduzidos e satisfação geral do paciente dependem da capacidade dos médicos e administradores sobre como aproveitar a tecnologia para melhorar a tomada de decisão no diagnóstico e determinar o melhor caminho do tratamento.

Pacientes

Globalmente, 79% dos pacientes entrevistados nesta pesquisa da Abbott indicaram que eles concordam ou concordam fortemente de que seu “médico geralmente sabe que o plano de tratamento indicado por ele está absolutamente correto”, sendo que os níveis de confiança mais altos são do Brasil (87%).

Além disso, “usar novas tecnologias que monitorem meu progresso e forneçam informações que demostrem que o tratamento está funcionando” (foi a escolha nº 1 para pacientes pesquisados no Brasil), o que mostra que a adoção de algumas medidas pode aumentar a confiança nos médicos por parte de seus pacientes.

Em termos de potencial plano de tratamento, os pacientes desejam uma tecnologia que: “ajude o médico a entender minha condição individual e medir meus riscos” (nº 1 no Brasil).
Os pacientes geralmente concordam que insights de tecnologia e dados podem ter maior impacto no diagnóstico (Nº 1 no Brasil).

Um dado interessante é que entre os entrevistados do Brasil, os pacientes cardiovasculares expressaram maior confiança na capacidade de tomada de decisão de seus médicos do que os pacientes endovasculares (89% versus 79%).

Em cinco dos nove países pesquisados, incluindo o Brasil, os pacientes endovasculares estavam mais predispostos do que seus colegas cardiovasculares a dizer que “não querem que suas informações sejam compartilhadas, mesmo de maneira privada”.

Médicos

Na maioria dos países pesquisados, os médicos estão confiantes de que a intervenção pode melhorar o bem-estar futuro dos seus pacientes, tendo os entrevistados do Brasil (90%) entre os mais otimistas.

Os médicos na maioria destes locais indicaram que a satisfação do paciente é “muito” ou “extremamente” importante para eles e sua organização, atingindo (100%) de concordância no Brasil.

Médicos entrevistados de cinco países, incluindo o Brasil, citaram a “escassez de tempo disponível para estar com cada paciente” como a principal barreira para melhorar as experiências e resultados dos pacientes.

Além disso, os médicos de todos os países entrevistados acreditam que o maior potencial da tecnologia para melhorar a tomada de decisão é no momento do diagnóstico (classificado como Nº 1 pelos entrevistados do Brasil).

As opiniões dos médicos divergiram ao identificar as principais lacunas de dados que precisam ser solucionadas mais rapidamente: “Mapeamento genético” foi a primeira escolha para os médicos brasileiros.

Os médicos também tiveram opiniões divergentes sobre quais recursos são subutilizados para melhorar o fluxo de trabalho do paciente e da equipe, sendo que a primeira escolha para os entrevistados brasileiros foi “a indústria oferecer treinamento para garantir um uso mais vasto de novas tecnologias”.

Administradores

Em todas os locais desta pesquisa, os administradores priorizaram o preenchimento de lacunas de dados que dizem respeito aos resultados e ao custo total do atendimento: “dados de resultados vinculados ao custo total do atendimento” foi a prioridade número 1 para os entrevistados brasileiros.

Os entrevistados também acreditam que as melhores oportunidades de pós-atendimento utilizam tecnologia “para entender melhor o estilo de vida de um paciente” (Nº 1 no Brasil) e “para obter insights sobre a probabilidade de adesão do paciente” (Brasil).
Para os administradores no Brasil, “ter poucos insights sobre os cuidados posteriores e adesão do paciente ao tratamento” é a maior barreira para melhorar a experiência do paciente e entregar melhores resultados.

Ao contrário de seus colegas médicos, os administradores expressaram opiniões abrangentes quando solicitados para identificar as tecnologias mais instrumentais para melhorar o atendimento ao paciente: “Ferramentas de imagem para intervenções mais precisas” classificou-se em primeiro lugar para os administradores pesquisados do Brasil. “Rastreadores digitais de saúde para pacientes” também ficou em primeiro lugar entre os administradores do Brasil.
Os administradores também compartilharam várias opiniões sobre as melhores aplicações para tecnologias de diagnóstico e tratamento. “Aumentar a satisfação do paciente” foi classificada como a principal escolha para administradores do Brasil.

Quando solicitados a citar os recursos mais subutilizados para melhorar o fluxo de trabalho do paciente e da equipe, os administradores da pesquisa novamente expressaram opiniões divergentes, mas “tecnologia que reduz o tempo de interpretação de imagem” classificou-se em primeiro lugar para os entrevistados do Brasil.

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Fonte: Textual Comunicação.

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