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O laboratório clínico e as oportunidades de diferenciação

Por Claudio Pereira

De acordo com o conceito tradicional descrito por Porter em 1980, as estratégias genéricas dos negócios podem ser classificadas em 3 tipos: liderança em custo, diferenciação e foco (estratégia de segmentação ou nicho). O objetivo empresarial de cada uma dessas potenciais estratégias é entregar valor aos clientes e obter vantagens competitivas em mercados específicos, sempre usando as competências principais da companhia. Além da obtenção da vantagem competitiva, a estratégia desenhada deve permitir a sustentação desta vantagem ao longo do tempo, criando barreiras para a sua imitação.

Também podemos pensar
que a reputação e a imagem
da marca, baseadas em
sólida percepção de valor pelos
clientes, contribuem muito
para a diferenciação

A liderança em custo busca desenvolver a companhia como o player mais eficiente e produtivo, oferecendo aos clientes valor similar ao dos competidores, porém com custo mais baixo e preço de venda inferior.

As estratégias baseadas em foco visam encontrar nichos de atuação no mercado em que um determinado direcionamento (em geral vinculado a custo ou diferenciação) seja bem-sucedido. O objetivo não é atuar em todo o mercado, mas encontrar um segmento que garanta o sucesso de um produto ou serviço específico.

Por fim, e onde pretendemos nos manter até o final deste artigo, temos a estratégia de diferenciação. Nesta estratégia, a companhia procura entregar um valor maior que o dos competidores ou oferecer produtos e serviços únicos. E, por isso, consegue se diferenciar no preço de venda, obtendo vantagens em rentabilidade ou em fatia do mercado.

Gostou deste artigo? Leia ele completo na íntegra da revista LAES&HAES edição 241.


CLAUDIO PEREIRA é diretor geral do Cerba no Brasil. Médico patologista clínico, com MBA em Gestão em Saúde e Finanças Corporativas.
Contato: Cpereira@cerba.com   

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