Notícias

Monitoramento e controle da produção laboratorial

por Maria Elizabete Mendes

O planejamento estabelece metas que precisam ser controladas e monitoradas, segundo regras e procedimentos previamente estabelecidos, aplicadas para prevenir desvios, estabelecendo padrões para um desempenho desejado.

As ações de controle da produção laboratorial para serem eficazes devem ser consistentes e compreensíveis por todos envolvidos; sendo orientadas para resultados; proporcionando um julgamento individual, que possa ser modificado para adaptar-se às novas circunstâncias e situações; enfatizando o desenvolvimento e a melhoria, devendo estimular a proatividade das pessoas.

Recomenda-se que haja uniformidade de condutas, através da aplicação de materiais de controle, do controle estatístico da produção, da efetivação de procedimentos operacionais padrão, treinamentos dos colaboradores e de supervisão adequada, com acompanhamento de indicadores e a melhoria de processos.

O cuidado com os processos potencializa as chances de
produzir resultados corretos

Resultam do controle operacional três possibilidades:

Conformidade ou aceitação: desempenho está de acordo com o padrão sendo aceito.
Os resultados apresentam discreto desvio quanto ao padrão, mas dentro de uma tolerância permitida, e, portanto, são aceitos, embora a conformidade não seja a ideal.
Rejeição: o resultado apresenta desvio, afastamento ou discrepância em relação ao padrão, além da tolerância permitida e, portanto, deve ser rejeitado, sujeitando-se à ação corretiva.

Os mecanismos de controle do desempenho contribuem para verificar se há o atendimento pleno das necessidades, com melhoria contínua dos processos; a detecção de tendências, investigando- as e agindo preventivamente antes da instalação de falhas, para se investigar suas origens, tomando providências de forma precoce, gerando informações assertivas para buscar soluções. Além de acompanhar de perto os operadores envolvidos, garantindo que todas as instruções sejam incorporadas adequadamente. Isto demanda a constância de propósitos e a busca pelo defeito zero.

Este foi um trecho de nossa coluna Gestão de Qualidade. Leia coluna completa na íntegra da revista LAES&HAES edição 245.

MARIA ELIZABETE MENDES é médica patologista clínica, doutora em Medicina-Patologia, administradora hospitalar, responsável pelo Núcleo de Qualidade e Sustentabilidade da Divisão de Laboratório Central do HCFMUSP, chefe da Seção Técnica de Bioquímica de Sangue da Divisão de Laboratório Central do HCFMUSP.

Contato: m.mendes@hc.fm.usp.br

Digite aqui a sua pesquisa