Notícias

Maior projeto de automação laboratorial do mundo, o Enterprise, do Grupo Pardini, será apresentado no 46º CBAC, em Belo Horizonte

Com a modernização do parque produtivo, a capacidade de processamento de exames será de 160 milhões anuais

Os participantes do 46º Congresso Brasileiro de Análises Clínicas (CBAC), que ocorre em Belo Horizonte, de 16 a 19 de junho, poderão conhecer a implantação do maior projeto de automação laboratorial do mundo, o Enterprise, realizado pelo Grupo Pardini. Quando estiver pronto, a partir do segundo semestre deste ano, a Companhia terá capacidade para processar 160 milhões de exames anualmente.

 

No ano de 2018, ainda durante a implementação do Enterprise, o Grupo Pardini processou quase 93 milhões de exames. Quem vai apresentar o Enterprise é o Diretor Executivo de Operações, Guilherme Collares, responsável pela implementação do projeto. A palestra está agendada para o dia 18/6, às 17 horas, no Expominas.

 

“Conseguimos reunir com o Enterprise especialistas e fornecedores de quase 20 países, que trabalharam junto à nossa equipe para instalar o maior parque produtivo de análises clínicas do mundo. Temos a primeira esteira high throughput do Brasil e única na América Latina, com 330 metros de comprimento. Em alta velocidade, a esteira transporta, checa a qualidade das amostras, faz procedimentos de preparo como centrifugação, homogeneização e aliquotagem, dentre outros, e as distribui aos analisadores para a realização dos exames solicitados. Ao final da execução dos exames, a esteira endereça as amostras para armazenamento por até 10 dias em uma soroteca refrigerada”, explica Collares.

 

Atualmente, o Enterprise já superou os 70% de execução, com a realização de importantes viradas, como as transições de exames de Bioquímicas Básica e Complementar, Coagulação, Doenças Infecciosas, Drogas, Líquidos Corporais, HCG e Imunohormônios.

 

A maior parte do Enterprise é realizada no Núcleo Técnico Operacional do Grupo Pardini, em Vespasiano, na Grande Belo Horizonte, próximo ao Aeroporto Internacional de Belo Horizonte. No entanto, os outros quatro Núcleo Técnicos Avançados do Grupo, nas capitais de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás, também fazem parte do projeto, já que estarão integrados por meio de uma sala de controle, localizada em Vespasiano.

 

O Enterprise foi lançado em março de 2018, com assinatura do contrato com a Siemens Healthineers, principal fornecedora de soluções. As mudanças começaram no início do segundo semestre de 2018 e o projeto deve ser finalizado em meados de 2019.

 

Já estão instalados no NTO, em Vespasiano, quase todos os equipamentos da Abbott e da Siemens Healthineers. Segundo as empresas, esse será o maior volume de máquinas dos dois fabricantes na América Latina. O nível de automação projetado permitirá aumentar de 46% para 82% a proporção de resultados de exames processados em menos de seis horas.

 

A elevação no nível dos serviços irá beneficiar diretamente os laboratórios do Apoio (Lab-to-Lab), colocando os quase 6 mil parceiros do Grupo à frente no mercado, uma vez que serão favorecidos diretamente pela agilidade, segurança e qualidade dos exames emitidos.

 

Ainda no atendimento aos parceiros, o Enterprise está criando o Apoio Digital: um canal único de acesso ao sistema do Grupo Pardini que permitirá interagir e buscar, online, informações técnicas, financeiras e administrativas, além do completo rastreamento dos exames enviados para processamento. O Apoio Digital irá proporcionar, também, mais agilidade para os médicos que desejarem debater sobre os laudos, já que terão acesso à equipe técnica do Hermes Pardini pelo mesmo canal.

 

O projeto Enterprise envolve, ainda, uma inédita relação comercial com fornecedores no mercado brasileiro. Baseado fortemente na confiança como valor, o novo modelo transferirá à Siemens Healthineers a responsabilidade por manter dentro do NTO um almoxarifado de reagentes e equipamentos. O acordo entre as duas empresas resultará em redução de pelo menos 50% no estoque de materiais e reagentes mantidos na planta do laboratório.

 

O contrato cria outra novidade, a remuneração por teste reportado, ou seja, o fornecedor será remunerado de acordo com o volume de testes efetivamente realizados, o que cria incentivos para que ambas as empresas busquem alternativas para reduzir índices de retrabalho e desperdício de matéria-prima. A parceria, portanto, estará comprometida com a busca permanente de ganhos de produtividade.

Digite aqui a sua pesquisa