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Dia Mundial de Combate à Trombose é alerta para a conscientização sobre a doença que mata uma a cada quatro pessoas, no mundo

(foto/freepik)

O conhecimento sobre a doença pode evitar o desenvolvimento de Tromboembolismo Venoso (TEV), Trombose Venosa Profunda (TVP), Embolia Pulmonar (EP), infarto e AVC (Acidente Vascular Cerebral)

São Paulo, outubro de 2021 – No dia 13 de outubro foi o Dia Mundial da Trombose com o objetivo de que mais pessoas entendam o que é a doença, fatores de risco e prevenção. Segundo a WorldThrombosisDay.org¹, uma em cada quatro pessoas, no mundo, vem a óbito devido a trombose, que muitas vezes ocorre de forma silenciosa. Já a incidência no Brasil, é em torno de um a dois casos a cada mil habitantes ao ano, ou seja, até 400 mil casos por ano².

Os ensaios de hemostasia são os mais importantes para prevenção e monitoramento da trombose, por isso, a Siemens Healthineers, por meio da sua área de Análises Laboratoriais, e com o intuito de contribuir com mais informação de qualidade sobre o problema, disponibiliza a Hemostasis Science Weeks, uma série gratuita de conferências científicas online, que envolveu especialistas clínicos laboratoriais de todo o mundo. Neste fórum, legendado em português, os principais profissionais em hemostasia compartilharam seus conhecimentos científicos sobre a atual prática clínica, o que há de novo e o que vem a seguir em testes de hemostasia. Entre os temas estão: Coagulopatia associada à Covid-19, Monitoramento do paciente com hemorragia, Teste de Hemostasia em Doenças Cardiovasculares, Monitoramento de hemostasia na gravidez e obstetrícia e Novos insights sobre os mecanismos e a gestão do equilíbrio hemostático.

Acesse as aulas pelo link: https://www.siemens-healthineers.com/br/news-and-events/conferences-events-new/hemostasis-science-weeks

Caso tenha mais interesse sobre o assunto também pode acessar: https://www.siemens-healthineers.com/br/press-releases/dia-mundial-trombose-21?stc=brhc200288

O que é trombose?

A trombose se caracteriza por uma formação de coágulos dentro dos vasos sanguíneos, onde o sangue no estado líquido se transforma numa forma mais espessa de células e outros elementos e que podem obstruir parcial ou inteiramente os vasos. Existem a Trombose Arterial e a Trombose Venosa, embora ambas estejam no contexto da circulação, apresentam características muito particulares.

Trombose Arterial – predomínio de plaquetas, que geralmente se instalam sobre uma placa de cálcio ou gordura. Os coágulos que se formam dentro do coração podem ir para a circulação e obstruir uma artéria à distância, processo chamado de embolia e que podem causar AVC, infarto e gangrenar membros.

Trombose Venosa – Obstrução de veias secundárias ou principais, que acomete preferencialmente os membros inferiores e, na maioria das vezes, está associada a fatores de risco. Esse tipo de trombose costuma provocar inchaço do membro e dor, quanto maior for a veia acometida, maior será a repercussão clínica. Os coágulos formados nas veias contam com predomínio de células do sangue ligadas a fatores de coagulação, o desprendimento de fragmentos pode atingir os pulmões, causando uma embolia pulmonar (EP). As tromboses venosas profundas (TVP), diferentemente das tromboses arteriais, raramente provocam a perda do membro, porém, é uma doença que se inicia silenciosa e pode ser fatal.

Como diagnosticar?

A hematologia contribui com a contagem de plaquetas e a hemostasia com ensaios especiais. As plaquetas ajudam a parar um sangramento quando se tem um machucado, elas vão até a ferida e grudam umas nas outras fazendo uma espécie de “rede” para estancar o sangramento. Porém, as substâncias liberadas pelo machucado mais os compostos levados pelas plaquetas podem formar um coágulo. A contagem das plaquetas é feita nos equipamentos de hematologia.³

Fatores de risco?

De um modo geral, os principais fatores de risco, são:

• Obesidade;
• Uso de medicamentos à base de estrogênio, como os contraceptivos femininos;
• Período pós-parto;
• Fumo;
• Histórico familiar com TEV;
• Imobilidade prolongada;
• Hospitalização;
• Câncer;
• Traumatismo.

Prevenção?

Nos dias atuais, a TEV já pode ser considerada um problema de saúde pública, por isso, é importante que os profissionais da saúde estejam preparados para recomendar uma avaliação clínica para aqueles pacientes que fizeram cirurgias, que estão com longo período de hospitalização ou possui histórico familiar.

Referências:
1. WorldThrombosisDay.org
2. Dados da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular Regional São Paulo (SBACV-SP)
3. Site Siemens Healthineers

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