A medicina laboratorial é um elemento fundamental do sistema de saúde porque fornece aos usuários informações essenciais para a prevenção, o diagnóstico, o tratamento e o gerenciamento da saúde e da doença. Este papel central nos cuidados de saúde significa que as lideranças laboratoriais têm a responsabilidade de garantir a utilização dos recursos de forma ideal para o benefício do paciente e do sistema de saúde. Cabendo aos dirigentes, e a todos os profissionais que trabalham na área, a prestação de um serviço de medicina laboratorial de alta qualidade.
Agregar valor ao laboratório clínico remete à ideia de oferecer uma experiência melhor do que a concorrência pelo mesmo serviço. Esta abordagem pode gerar uma série de benefícios. Essa é uma maneira de se diferenciar da concorrência, elevar a percepção de qualidade do seu laboratório e ainda aumentar o faturamento. No laboratório clínico, este conceito inclui o trabalho com os usuários do serviço, o corpo clínico solicitante e os responsáveis pelo credenciamento laboratorial junto às fontes pagadoras para garantir que os serviços disponíveis desenvolvam-se em linha com o conhecimento contemporâneo, as inovações, a tecnologia de ponta, atuando na medicina baseada em evidências porque proporciona melhores desfechos clínicos, sejam custo-efetivos contribuindo para o uso racional dos recursos laboratoriais disponíveis, aumentando a segurança do paciente e se relacionem bem com os usuários, pacientes, a mídia e o público em geral.
(Leia esta coluna completa na íntegra da revista LAES&HAES)
MARIA ELIZABETE MENDES: é médica patologista clínica, doutora em Medicina-Patologia, administradora hospitalar, responsável pelo Núcleo de Qualidade e Sustentabilidade da Divisão de Laboratório Central do HCFMUSP, chefe da Seção Técnica de Bioquímica de Sangue da Divisão de Laboratório Central do HCFMUSP.
Contato: m.mendes@hc.fm.usp.br