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Autotestes que detectam COVID e Influenza ao mesmo tempo foram aprovados pelo FDA americano e podem chegar ao Brasil

“Esse conhecimento leva à uma medida muito importante em termos de saúde pública e controle das doenças”, comentou a farmacêutica e diretora técnica da Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL), Josely Chiarella.

O FDA (Food and Drug Administration), principal órgão regulador de medicações e exames dos Estados Unidos, aprovou recentemente, em caráter emergencial, um autoteste para a detecção simultânea de COVID 19 e o vírus influenza (causador da gripe). O exame pode ser realizado em casa, pela própria pessoa, com o resultado obtido em 30 minutos. A emergência se deu pelo crescente números de casos das duas doenças e da SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) no inverno estadunidense.

A importância desse teste é devido ao fato de que as duas doenças têm sintomatologia bastante similar. A possibilidade de realização desse autoteste em casa (empresa ou escola) é um avanço. Apesar de ambas as doenças contarem com vacinas e a sintomatologia ser bastante branda para a população vacinada, o diagnóstico é importante quando tratamos da população de risco como idosos, imunossuprimidos, crianças, entre outros.

“O inverno aumenta o número de casos dessas doenças. A possibilidade de detecção simultânea desses vírus, na casa das pessoas, é uma medida muito importante em termos de saúde pública e controle das doenças”, comentou a farmacêutica e diretora técnica da Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL), Josely Chiarella.

Vale ressaltar que existem testes rápidos que detectam simultaneamente as duas doenças no Brasil, mas ainda não em forma de autotestes. Ainda não existem acordos comerciais para disponibilizar esses autotestes no Brasil. No entanto, a aprovação do FDA é um grande passo para que as empresas nacionais ou importadores de kits que atuam no país já se mobilizem para trazer a tecnologia para cá. Para sua comercialização, os autotestes devem ser submeter a aprovação da Anvisa.

Fonte: Oficina de Mídia.

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