A doença renal é uma crise global de saúde, que tem aumentado os custos da saúde, as taxas de mortalidade e morbidade. A prevalência global da doença renal crônica (DRC) alta, dados de 2016, mostram que 1 em cada 10 pessoas, equivalente a 10% da população mundial, foram identificados com a DRC. As maiores prevalências relatadas foram na Europa, Oriente Médio, Ásia Oriental e América Latina, estimada em 12% e a mais baixa no Sul Asiático, estimada em 7%(1). A avaliação precoce do risco da função renal é vital. Em 1990, a DRC foi classificada como a 27ª causa de morte no estudo Global Burden of Disease(²), subindo para 18°(³) em 2010, 13° em 2013(²) e 12° em 2015.
Entre 2005 e 2015, a taxa global de mortalidade por DRC aumentou em 31,7%, respondendo por 1,1 milhão de mortes em todo o mundo em 2015(4). O total de anos vividos com incapacidade (AVI) pela DRC aumentou significativamente entre 2005 e 2015, em comparação com doenças cardiovasculares (DCV) e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).
Neste período, a AVI pela DRC subiu 18,4%, enquanto no DCP e na DPOC, caíram 10,2% e 3%, respectivamente(4). O ônus da DRC pode ser atribuído à obesidade e diabetes. Globalmente, a prevalência de doença renal diabética aumentou 39,5% entre 2005 e 2015, coincidindo com o aumento da prevalência de DRC(4). A prevalência, mortalidade e morbidade da DRC podem ser evitadas e a progressão interrompida ou retardada, com o diagnóstico e tratamento precoce(³).
(Leia Artigo Científico completo na edição 240 da revista LAES&HAES)
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