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Hemocentro da Unicamp e Instituto Böllhoff incentivam doação de medula óssea no combate ao câncer infantojuvenil

Hemocentro Unicamp

Na semana marcada pelo Dia Internacional do Câncer na Infância, um vídeo do Instituto Böllhoff, que tem o apoio do Hemocentro da Unicamp, reforça a importância da doação de medula óssea para salvar vidas.

Fevereiro é marcado pelo Dia Internacional do Câncer na Infância (15/2). De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a cada ano, cerca de 400.000 crianças e adolescentes de 0 a 19 anos desenvolvem câncer.

Com o apoio do Hemocentro da Unicamp, o Instituto Böllhoff de Medula que é uma associação civil sem fins lucrativos – fundado por Michael Böllhoff (acionista do Grupo Böllhoff) e sua esposa Megan Böllhoff -, produziu um vídeo para reforçar a importância da doação de medula óssea no combate ao câncer infantojuvenil e salvar vidas. Com uma linguagem simples e didática, o vídeo esclarece o que é a medula óssea, os requisitos para ser um doador, tipos de coleta, como e quando pode acontecer o transplante de medula óssea para o receptor (paciente). O vídeo pode ser assistido no site do Instituto Böllhoff de Medula ou neste link.

“É uma honra para o Instituto Böllhoff contar com o apoio do Hemocentro da Unicamp para incentivar a doação de medula óssea e ampliar a conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce no combate ao câncer infantojuvenil”, diz Flávio Silva, Diretor Presidente do Instituto Böllhoff de Medula Óssea e CEO da Böllhoff Brasil. “Ao ser um doador de medula óssea, é possível salvar uma vida em vida”, destaca.

“A parceria com o Instituto Böllhoff de Medula é um exemplo de união de esforços para aumentar o número de doadores de medula óssea e, especialmente, as chances de salvar vidas de crianças e adolescentes com diagnóstico de câncer”, comenta o Dr. Bruno Benites, Coordenador da Divisão de Hemoterapia do Hemocentro da Unicamp. “Este vídeo ajuda a conscientizar as pessoas sobre o baixo risco de ser um doador de medula óssea e os elevados benefícios do transplante de medula compatível para o receptor”, completa.

Como ser um doador

Para ser um doador de medula óssea, como pré-requisito é preciso ter idade entre 18 e 35 anos, além de uma boa saúde. O cadastramento é feito através de uma coleta sanguínea que determina o HLA (sigla da nomenclatura em inglês Human Leucocyte Antigen), ou seja, o antígeno leucocitário humano. Os dados do doador ficam, então, armazenados no REDOME – Registo Nacional de Doadores de Medula Óssea e caso seja identificada uma compatibilidade perfeita para o transplante de medula ao receptor (paciente), o doador é contatado.

Assim, para quem estiver interessado em ser um possível doador de medula óssea, é importante comparecer a um hemocentro para realizar o cadastro e coletar o exame de HLA. Os locais para cadastramento podem ser obtidos através do site do REDOME: redome.inca.gov.br.

Importância do diagnóstico precoce para combater o câncer infantojuvenil

O Instituto Böllhoff de Medula alerta que o diagnóstico precoce da doença pode ajudar a melhorar a chance de cura, de sobrevida e de qualidade de vida para muitos pacientes.

É importante que os pais e responsáveis por crianças e adolescentes estejam atentos aos sintomas que possam sinalizar o câncer infantojuvenil e, diante de qualquer um deles, procurar por atendimento médico. Alguns desses sinais podem ser: dores nos ossos e nos membros, com ou sem inchaço; vômitos, dor de cabeça, alterações motoras ou paralisia de nervos; manchas roxas, sangramento pelo corpo sem machucado; aumento de volume ou surgimento de massa, especialmente no abdômen; palidez inexplicada; febre prolongada de causa não identificada; e cansaço excessivo e sem explicação. Atualmente há instituições de saúde com profissionais especializados nas áreas de nutrição, psicologia, fisioterapia e assistência social, para o tratamento adequado aos pacientes. Isto somado a uma infraestrutura com laboratório, farmácia hospitalar e enfermeiros treinados para o atendimento.

Fonte: Oxy News

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