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Medicina Nuclear

por Dr. Cláudio José da Silva

Especialidade médica já consagrada há muitas décadas no uso de isótopos radioativos na prática clínica, no propósito do diagnóstico, da terapêutica e de cuidados paliativos da dor. Desde os primórdios do século XX, encontramos relatos do uso do rádio em moléstias da tireóide. Esses estudos de intensificam e se desenvolvem na década de 1930, para começarem a ter seu uso mais abrangente na década de 1950. A partir de então, seu crescimento se faz de forma constante, com a melhoria dos equipamentos de detecção e de resolução das imagens, obtidas por tais aparelhos.

A utilidade e uso desses exames a cada dia se fazem mais reconhecidos. A quantidade de radiação tem se tornado cada vez menor, fruto do desenvolvimento mais sofisticado nos equipamentos atualmente utilizados. Seu uso se alarga em praticamente todas as especialidades, desde a endocrinologia nos estudos tireoideanos (in vivo e in vitro), nas formas de tratamento dos quadros de hipertireoidismo, e cânceres e suas manifestações metastáticas.

É usado também no diagnóstico de distúrbios paratireoideanos e detecção de tumores neuroendócrinos. Na neurologia, tem auxiliado no diagnóstico das demências e no estudo da perfusão das estruturas encefálicas, além do clássico uso para a afirmação da presença de hidrocefalia de pressão normal e de fístulas liquóricas. Na emergência, no diagnóstico de tromboembolismo pulmonar com realização do estudo perfusional e posteriormente no exame ventilatório, usando-se para isso aerossóis ou gases nobres radioativos.

DR. CLÁUDIO JOSÉ DA SILVA é médico especialista em Medicina Nuclear.
Coordenação: Dr. Jacques Elkis

Contato: jacqueselkis@uol.com.br

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