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Kit para dosagem de ADA – Adenosina Deaminase

ADA Ebram

A enzima Adenosina Deaminase (ADA) é uma enzima envolvida no metabolismo das purinas e existentes em grande quantidade em linfócitos e monócitos ativados, sobretudo linfócitos – T Helper. Esta enzima promove a deaminação da adenosina para inosina e da deoxiadenosina para deoxiinosina.

adenosina
Adenosina
Inosina
Inosina (desaminação no topo da figura)

A primeira descrição dessa enzima para uso em diagnóstico foi em 1970 em pacientes com câncer de pulmão. Mas só em 1978 que foi descrito o uso da adenosina deaminase no diagnóstico de turbeculose.

A atividade de ADA elevada no soro também foi observada em pacientes com hepatites agudas, fibroses hepáticas alcoólico, hepatites ativas crônicas, cirrose do fígado, hepatites viral e hepatoma, mas a principal aplicação da dosagem desta enzima é para o diagnóstico da tuberculose (altos níveis de ADA têm sido encontrados nos líquidos pleural, pericárdio, ascítico e líquor como formas extrapulmonares da tuberculose).

Atualmente, o método utilizado pelos laboratórios para dosagem do ADA é manual, trabalhoso e consequentemente sem muita precisão. Foi descrito por Giusti como: depois de centrifugada a amostra, 25 mL do sobrenadante do líquido pleural devem ser colocados em um tubo de ensaio e acrescentados 500 mL de uma solução com adenosina. A mistura deve ser aquecida por 60 minutos a 37°C e a reação deve ser interrompida com o acréscimo de uma solução de fenol e nitroprussiato e uma solução de hipoclorito. Em seguida, a solução resultante deve ser aquecida por 30 minutos a 37°C. A leitura do índice de amônia liberada pela ação da ADA é realizada através de um espectrofotômetro em um comprimento de onda de 620 nm.

O kit para Dosagem de Adenosina Deaminase (ADA) EBRAM é testado e aprovado pelos principais laboratórios de apoio e de referência do estado de São Paulo, possui um método totalmente automatizado, que permite a dosagem do ADA em qualquer analisador bioquímico, trazendo rapidez, tranquilidade e precisão nos resultados liberados pelos laboratórios.

Características do reagente:

    • Método: Enzimático
    • Estabilidade on-Board: 4 semanas.
    • Tipo de amostra: Soro, plasma, líquido pleural ou líquor
    • Volume amostra: 5µ
    • Precisão: intraensaio de corrida < 2 CV%
      interensaio de corrida < 5 CV%.

Vantagens:
– Formulação completamente líquida e estável.
– Altamente específico para ADA e não há reações detectáveis com outros nucleosídeos.
– O ensaio não é afetado por soro bilirrubina até 30mg/dL, hemoglobina até 200mg/ dL, triglicérides até 750mg/ dL e ácido ascórbico até 4 mg/ dL.
– Excelente precisão com CV’s de menos que 5%.
– Linearidade 200 U/L.
– Recuperação média de 99,7%.
– Calibração pode ser executada por um calibrador ou fator-K.
– Executável em analisadores automatizados.
– Controles baixo e alto, com níveis específicos para controlar valores em líquor.

Referências:

1)GIUSTI, G. Adenosine deaminase. In: Bergmeyer HU Ed. Methods of enzymatic analysis. Academic Press, New York, NY; 1092-9, 1974.
2)KOBAYASHI, F. et al. Adenosine deaminase isoenzymes in liver disease. Am. J. Gastroenterol, 88: 266-271,1993.
3) KALLKAN, A. et al. Adenosine deaminase and guanosine deaminase activities in sera of patients with viral hepatitis. Mem Inst. Oswaldo Cruz 94(3) 383-386,1999.
4) KAISEMANN, Morrys Casagrande et al. Pleural fluid adenosine deaminase detection for the diagnosis of pleural tuberculosis. J. Bras. Pneumol., São Paulo, v. 30, n. 6, 2004.

Contato: Ebram (11) 2291.2811 | www.ebram.com

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