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DB Molecular é um dos primeiros laboratórios a disponibilizar exame PCR para o diagnóstico da varíola dos macacos

(Foto/Freepik/Drazen Zigic)

Com o aumento dos casos de varíola dos macacos, em vários países, a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou a doença como emergência pública de preocupação global. No Brasil, o número de casos continua em crescimento, com 696 pacientes confirmados com monkeypox até o dia 25 de julho, de acordo com o Ministério da Saúde. Para que haja um controle da transmissão, uma das principais medidas é a ampliação da testagem para detecção do vírus, e o DB Molecular passa a disponibilizar o teste de RT-PCR em toda sua rede de apoio – o grupo DB Diagnósticos atende mais de 6 mil laboratórios em todo o país.

De acordo com Mário Janini, médico virologista e consultor científico do DB Molecular, entre as opções de diagnósticos laboratoriais, a detecção do DNA viral pelo teste PCR é a mais indicada, devido à boa especificidade, alta sensibilidade e pela rapidez do resultado, disponível em torno de 5 dias – considerando a logística do exame.

“As amostras mais recomendadas para o teste são aquelas coletadas das lesões da pele, incluindo o fluido de vesículas (bolhas) e pústulas (espinhas), além de crostas secas. Essas erupções têm início entre o 1º e o 3º dia, após o aparecimento da febre, e tende a ser mais concentrada na face e nas extremidades do que no tronco. O tempo de evolução das manchas iniciais até a formação das crostas é de 2 a 4 semanas, período em que deve ser feita a coleta para o teste.”

O especialista destaca que a situação atual é alarmante porque o vírus se mostra capaz de produzir transmissão sustentada entre humanos. “Na segunda quinzena de julho, o Brasil era o oitavo país com maior número de casos da doença, que têm apresentado um aumento significativo a cada semana. Por isso, é fundamental ter um diagnóstico correto, a fim de tomar as medidas necessárias de isolamento e tratamento dos pacientes.”

Causada pelo vírus monkeypox, a varíola dos macacos apresenta quadros clínicos semelhantes à varíola humana, mas de menor gravidade, de acordo com Informe Técnico do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. A varíola dos macacos é geralmente uma doença autolimitada e produz sintomas que podem durar de 2 a 4 semanas. O período de incubação do vírus varia de 5 a 21 dias. Entre os sintomas, estão: febre, dor de cabeça, aumento do tamanho dos gânglios linfáticos (localizados no pescoço, axila e virilha), dor muscular e fraqueza.

Um estudo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Fundação Ezequiel Dias (Funed), que concluiu o isolamento do monkeypox, reforça que o vírus pode ser transmitido por contato direto com secreções respiratórias, lesões de pele, fluidos corporais e objetos contaminados. “É muito importante o isolamento de pacientes com o objetivo de evitar ou minimizar a transmissão. Entre as medidas preventivas estão: higienizar frequentemente as mãos e evitar o contato com pacientes e animais infectados. Ainda não existe uma droga antiviral ou tratamento específico aprovado contra a varíola dos macacos, mas a vacinação prévia contra a varíola pode diminuir o impacto clínico da doença”, conclui Janini.

Fonte: Virta Comunicação

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